A PLENITUDE DO AMOR
Comparo o amor aos fogos de artifício, Que a princípio soltam fagulhas, E depois se transformam num turbilhão de chamas; No entanto, Nem sempre o amor é constante, E nem sempre se julga tão forte A ponto de entregar-se de corpo e alma; Porque de certa forma Acha-se que o amor acorrenta, E tem-se medo de perder a liberdade. Num primeiro momento Recusa-se a pensar Que este amor que amedronta, Pode ser também aquele Que sempre se sonhou possuir; Aquele que um dia, se houver oportunidade, Poderá ser tão valioso quanto um tesouro. Diante de qualquer um destes pontos de vista É válido amar e se entregar ao amor, Sob pretexto de que este sentimento Cura as mais profundas feridas, Induz a ser feliz, Convence a perdoar, Pois torna o coração maleável, E ensina um jeito novo de ver a vida, Sob aspectos que nunca foram observados. By Joana Rodrigues JOANA RODRIGUES
Enviado por JOANA RODRIGUES em 09/09/2009
Alterado em 16/09/2009 |
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