Sinto-me imensamente honrada, em participar e ser um dos elementos da Ordem dos Poetas do Brasil. Esta é uma ideia de unificação dos poetas e da poesia; não apenas esteticamente falando, mas, os seus projetos, a sua preocupação com a educação, literatura e arte em geral, constam no seu diferencial. Aqui exponho os critérios da ordem, seu estatuto, e as suas características. Tudo descrito e verbalizado pelo presidente da mesma, cito: Mauricio de Azevedo FUNDADOR E PRESIDENTE DA OPB.
Breve histórico da ordemOPB- contribuição para a cultura brasileira A OPB – ordem dos poetas do Brasil, foi fundada em 01 de dezembro de 2013, no município de Guarujá-SP. Contou para isso com o incentivo de uma grande amiga e depois outras pessoas. No mesmo mês, a OPB chegou às redes sociais, ampliando o número de participantes dentro da adoção de um critério qualitativo, ou seja, crescimento aos poucos com a conscientização gradual de seus participantes.
A poesia brasileira há muito tempo vinha merecendo ganhar uma Ordem que a homenageasse, que a iluminasse em uma importância, que lutasse por ela, senão na totalidade dos poetas aqui existentes, pelo menos na representatividade daqueles que anseiam por melhores dias, não só para a poesia, mas por extensão para toda a educação, cultura e literatura brasileira.
A ideia inicial de uma Ordem surgiu quando ao vencer um concurso de poesias, de um grande município brasileiro, segundo lugar, em 2006, vi que nenhum dos prêmios oferecidos eram respeitados. Não é segredo para ninguém que a cultura brasileira é desrespeitada pelo poder público quase sempre, seja no tratamento de verbas destinadas a ela , seja no emprego de pessoas que em grande parte, quase sempre, são despreparadas para o exercício dela.
A vontade concreta da criação de uma Ordem se fortaleceu mais ainda quando deparei também com belos livros de poesias e literaturas jogados, desprezados, oferecidos pelo governo de um rico estado e, ver que mesmo quando este, o poder público, manifesta a vontade de contribuir, o resultado é pouco, porque faltam as bases profundas para a retomada do apreço tanto pela literatura como pela poesia e a cultura geral. . Ao iniciar o movimento dos pássaros da poesia, aos poucos fui percebendo que havia agora finalmente o chão para que o projeto de uma ordem de poetas fosse enfim implantada, e que essa ordem também tivesse como bandeiras, a educação e a cultura.
Falta as atuais gerações brasileiras, uma política de valorização da cultura nacional em seus vários aspectos. A sociedade brasileira precisa repensar profundamente o que é cultura e como se processa a importância dela na formação do seu povo. É preciso que governos, ministérios, prefeituras, universidades e órgãos públicos e privados em geral, voltem a repensar seriamente a cultura. Já não basta mais o velho discurso cultural sem ações e políticas concretas. É preciso que todos amadureçam a ideia de um país mais culto e com oportunidades reais para construção de uma sociedade mais digna e melhor educada.
Vemos que a arte brasileira em geral enfrenta a exceção do cinema, uma crise de qualidade e de identidade. Nunca a música popular brasileira viveu um período tão pobre, as artes plásticas desvalorizadas em suas bases, a literatura relegada a números pífios de vendas. Enfim, o grito pela poesia, a mais abandonada das artes, é também um grito pela cultura brasileira em geral. É preciso que as escolas voltem a produzir cultura também, com diretores mais ativos e proativos, que estimulem mais a atividade cultural em suas escolas, assim como as universidades precisam urgentes, repensarem melhor a formação de professores de letras, propiciando rodas culturais, concursos de literatura e aproximação com a sociedade local. Vivemos a mediocridade de formarmos professores de literatura que não leem, de professores de artes que não sabem ensinar ou transmitir o amor pela cultura. É preciso que todos se unam nesta missão de resgatar a cultura brasileira e elevarmos o nível de qualidade das relações humanas neste país. É preciso muita cultura. É preciso que reativemos os mananciais parados da cultura brasileira e que estes voltem a serem representativos da alma e da identidade brasileira. A OPB - ordem dos Poetas do Brasil tem ciência das Inúmeras dificuldades que cercam esta retomada da produção cultural do país, mas não teme o esforço. Sabe que com esforço de todos e em longo prazo, os resultados são possíveis e mais que possíveis saudáveis e benéficos a toda a sociedade brasileira. Com as bandeiras da educação e cultura como metas, a OPB amplia seu leque também sobre o meio ambiente e cidadania, dentro dos conceitos PHUC assim distribuídos: POLITICA HUMANA, URBANA E Cultural para a sociedade, PEDAGOGIA HUMANA, URBANA E CULTURAL para a educação e POÉTICA HUMANA, URBANA E CULTURAL para as Artes.
Atualmente a ordem conta com um número de 50 poetas e mais 10 pessoas que compõe um grupo de apoiadores culturais. Como entidade recente, ainda não possui apoios financeiros públicos ou privados. A sua preocupação primeira é firmar os seus princípios e situar o seu campo de atividades por meio de 15 projetos culturais que a norteiam, alguns delas já divulgados em rede. Assim a OPB, ORDEM DOS POETAS DO BRASIL, completou seu primeiro ano de vida, reafirmando o compromisso com a poesia, a cultura e educação brasileira. OBRIGADO A TODOS. MAURICIO DE AZEVEDO
FUNDADOR E PRESIDENTE DA OPB.
JOANA RODRIGUES
Enviado por JOANA RODRIGUES em 23/01/2015
Alterado em 27/01/2016